Registros escritos do conhecimento mútuo entre Gregor Mendel e Charles Darwin
uma proposta para trabalho em sala de aula com história contrafactual da ciência e didática invisível
DOI:
https://doi.org/10.55838/1980-3540.ge.2016.261Palavras-chave:
darwinismo, evolução, genética, ensino de evolução, Augusto Boal, ensino de genéticaResumo
Charles Darwin conhecia os trabalhos de Gregor Mendel? Se sim, haveria algum tipo de influência no desenvolvimento de seu pensamento? Parece haver um entendimento generalizado, a partir das afirmações de William Bateson, de que o primeiro desconhecia os trabalhos do segundo e que, se tivesse conhecido, possivelmente suas conclusões seriam outras. Esse “consenso” acabou por influenciar os currículos escolares e as propostas para o ensino de Biologia, tanto na educação básica quanto no ensino superior. No entanto, existem fortes evidências que refutam essa ideia. A partir de uma abordagem que utiliza a história contrafactual da ciência, e a “didática invisível”, baseada principalmente no Teatro do Oprimido de Augusto Boal, o presente texto apresenta uma possibilidade de trabalho em sala de aula. A partir de fatos históricos pode-se criar condições para que os alunos discutam ativamente o estatuto de verdade do conhecimento científico, desenvolvam habilidades de investigação, compreendam o método científico e sejam capazes de posicionar-se criticamente frente a temas controversos.
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