O gene CCR5 e a mutação que confere proteção contra o vírus HIV
DOI:
https://doi.org/10.55838/1980-3540.ge.2021.377Palavras-chave:
vírus HIV, gene CCR5, sistema imunológico, linfócitos TCD4, Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS),, mutação CCR5Δ32Resumo
Uma das maiores descobertas clínicas e científicas a respeito da patogênese do HIV foi alcançada por meio do conhecimento de que o gene CCR5, expresso em linfócitos T CD4 (célula CD4) codifica uma proteína de superfície que age como correceptor de quiomiocinas, essencial para a ligação e a entrada do HIV na célula CD4 humana. Além disso, a mutação caracterizada pela deleção de 32 pares de bases no gene CCR5 (CCR5Δ32) leva à expressão de uma proteína truncada, ou seja, não funcional, uma vez que não é expressa na superfície celular, conferindo dessa forma, um fenótipo de proteção à infecção pelo HIV-1. A descoberta do papel do gene CCR5 e do efeito protetor da mutação CCR5Δ32 despertam um crescente interesse pelo papel terapêutico que o possível bloqueio ou nocaute gênico de CCR5 possa desempenhar na atenuação, progressão e até mesmo na cura da infecção causada pelo HIV.
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