Um novo uso do DNA na resolução de crimes

predição de características morfológicas de suspeitos

Autores

  • Thássia Mayra Telles Carratto Universidade de São Paulo
  • Celso Teixeira Mendes Junior Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.55838/1980-3540.ge.2021.382

Palavras-chave:

fenotipagem forense por DNA, genética forense, polimorfismos genéticos, pigmentação humana, características físicas, identificação humana

Resumo

O DNA vem sendo utilizado para auxiliar na resolução de crimes desde a década de 90, e é considerado uma prova de ouro, praticamente irrefutável. Entretanto, existem situações em que a abordagem tradicional utilizada pelos laboratórios policiais ainda é insuficiente, não contribuindo para a identificação do agressor. Cientistas começaram a pesquisar novas abordagens para o uso desse material, e assim surgiu a técnica conhecida por Fenotipagem Forense por DNA. Ela busca predizer características físicas de uma pessoa (como a cor dos cabelos, o formato da face, a presença de sardas) analisando apenas pontos específicos de seu material genético. Assim, a polícia teria novas pistas que poderiam redirecionar uma investigação. Já existem ferramentas capazes de predizer a cor dos olhos, cabelos e pele, enquanto outras características foram pouco estudadas. Apesar de ser promissora, ainda há muito o que se discutir sobre os aspectos morais, éticos e legais que envolvem o uso dessa técnica.

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Biografia do Autor

Thássia Mayra Telles Carratto, Universidade de São Paulo

Programa de pós-graduação em Química, Laboratório de Pesquisas Forenses e Genômica, Departamento de Química, Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, SP.

Celso Teixeira Mendes Junior, Universidade de São Paulo

Laboratório de Pesquisas Forenses e Genômica, Departamento de Química, Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, SP.

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Publicado

2021-06-10

Como Citar

Carratto, T. M. T., & Mendes Junior, C. T. (2021). Um novo uso do DNA na resolução de crimes: predição de características morfológicas de suspeitos. Genética Na Escola, 16(2), 208–217. https://doi.org/10.55838/1980-3540.ge.2021.382

Edição

Seção

Genética e Sociedade