Domesticação de plantas
um processo co-evolutivo
DOI:
https://doi.org/10.55838/1980-3540.ge.2021.394Palavras-chave:
domesticação de plantas, síndrome de domesticação, Américas, biodiversidade, recursos genéticos, evoluçãoResumo
Quando Charles Darwin apresen- tou sua teoria da seleção natural em 1859, ele começou com uma apresen- tação sobre a domesticação de ani- mais e plantas porque sabia que todo mundo entenderia de algo relativo ao cotidiano. Ele descreveu exemplos da variabilidade de animais e plantas dos quais ele cuidava no próprio jar- dim e também exemplares que eram cuidados em jardins de seus amigos. Darwin explicou que o acúmulo de variabilidade ocorre por seleção in- consciente, porque as pessoas que- riam tipos diferentes das espécies que lhes interessavam, mas não tinham a intenção de mudar as populações, so- mente de ter mais tipos (variabilida- de). Observe que domesticação é uma interação entre humanos e plantas, e que pode gerar benefícios para ambas as partes. Os humanos podem apro- veitar-se dos produtos das plantas e de sua companhia; as plantas podem ser favorecidas por receberem cuida- dos humanos em um espaço seguro. É por isto que a domesticação é con- siderada um exemplo de co-evolução. Neste ensaio estudamos este proces- so com mais atenção para demonstrar como a interação gerou mudanças em plantas nativas das Américas, espe- cialmente da América do Sul.
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