Mth

o gene "Matusalém" e a longevidade em moscas

Autores

  • Yasmin de Araújo Ribeiro Universidade de São Paulo
  • Tiago Campos Pereira Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.55838/1980-3540.ge.2022.431

Palavras-chave:

longevidade, Mth, Matusalém, GPCR, receptor de insulina, moscas

Resumo

A busca pela longevidade acompanha o homem desde os primórdios, por meio de histórias fantásticas como as que rodeavam a alquimia. Com o avanço científico, essa busca adquiriu um novo caráter e passou a incluir também a investigação de genes que estivessem associados a uma maior expectativa de vida. Nesse contexto, estudos investigando o gene Mth da mosca de fruta Drosophila melanogaster mostraram que este, quando mutado, pode prolongar a vida do organismo. O gene Mth codifica um receptor transmembrana para os peptídeos endóge - nos Stunted A e B, e se acopla à proteína G. Receptores acoplados à proteína G estão relacionados a diversas atividades biológicas como neurotransmissão, fisiologia hormonal, resposta a drogas e transdução de estímulos. Desse modo, tal receptor atua recebendo e repassando informações para a célula, e assim, interferindo em sua longevidade. Estudos como esses fazem com que, aos poucos, nosso entendimento sobre a expectativa de vida torne-se mais amplo e detalhado, o que também traz a longevidade para mais perto da nossa realidade.

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Biografia do Autor

Yasmin de Araújo Ribeiro, Universidade de São Paulo

Depto de Biologia, FFCLRP.

Tiago Campos Pereira, Universidade de São Paulo

Programa de Pós-Graduação em Genética, FMRP.

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Publicado

2022-03-16

Como Citar

Ribeiro, Y. de A., & Pereira, T. C. (2022). Mth: o gene "Matusalém" e a longevidade em moscas. Genética Na Escola, 17(1), 124–130. https://doi.org/10.55838/1980-3540.ge.2022.431

Edição

Seção

Um Gene