Os brócolis são amargos? Um modelo didático para abordar sensibilidade ao PTC
DOI:
https://doi.org/10.55838/1980-3540.ge.2023.474Palavras-chave:
inclusão, deficiência visual, relação genótipo-fenótipo, genética, herança autossômica dominanteResumo
O amargo é um dos sabores que pode causar rejeição a certos ali- mentos, como os brócolis, que têm, em sua composição, uma molécula que constitui um composto conhecido como PTC ( Phenyl Thio-Carbamide ou Feniltiocarbamida). A sensibilidade ao PTC confere à pessoa a sensação de gosto amargo quando em contato com essa substância. Essa sensibilidade está associada a receptores que estão na língua e que, ao captar diferentes moléculas, possibilitam sentir diferentes sabores. Os receptores podem variar entre as pessoas, sendo essa variação devido às diferenças genéticas. Assim, conhecer as diferenças genéticas pode possibilitar o entendimento dos variados fenótipos presentes nos seres vivos. Em um trabalho desenvolvido por nós, elaboramos um modelo tridimensional (3D) básico de célula gustativa, o qual permitirá a imersão dos alunos da Educação Básica, no Ensino Fundamental II e Ensino Médio, na percepção da relação entre o sabor amargo detectado pela célula gustativa (fenótipo) e a variação genética (genótipo) associada aos receptores da língua. Deste modo, o modelo 3D pode ser aplicado em sala de aula e ser utilizado no entendimento dos conceitos da relação genótipo/fenótipo e dominância/recessividade. Esse recurso inclusivo, além de favorecer a aprendizagem dos conteúdos, permite a inclusão de pessoas com deficiência visual em atividades de sala de aula.
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