O que a (in)tolerância à lactose nos conta sobre a evolução humana?
DOI:
https://doi.org/10.55838/1980-3540.ge.2023.545Palavras-chave:
persistência da lactase, hipolactasia primária, coevolução gene-cultura, genética de populações humanasResumo
A lactase é uma enzima expressa no intestino delgado, responsável pela digestão do principal carboidrato do leite: a lactose. A expressão dessa enzima é elevada em mamíferos recém-nascidos e diminui progressivamente após o desmame. Porém, devido ao surgimento e seleção positiva de variantes genéticas em populações humanas pastoralistas, que viviam da criação e ordenha de animais, a atividade enzimática pode ser mantida ao longo da vida (fenótipo lactase persistente ou PL). Diferentes variantes surgiram em populações pastoralistas da África, Europa e Oriente Médio e, consequentemente, estão presentes em populações derivadas a partir das iniciais, explicando a intolerância à lactose ser mais comum em algumas populações/países/continentes do que em outras. Assim, este artigo propõe-se a abordar a evolução da PL e discutir a relação desse fenótipo com a intolerância à lactose.
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